segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Genealogia e Heráldica dos Viscondes de Asseca

António Maria Correia de Sá Benevides Velasco da Câmara, 6.º visconde de Asseca
     
Fidalgo da Casa Real; do conselho de el-rei D. João VI, 8.º almotacem-mor do reino, em sua vida; veador da rainha D. Carlota Joaquina; par do reino por carta régia de 30 de Abril de 1826, de que prestou juramento e tomou posse na respectiva câmara, na sessão de 14 de Novembro do referido ano; suspenso do exercício do pariato, por efeito das disposições do decreto com força de lei, de 28 de Maio de 1834; comendador das comendas de S. Julião de Cássia no bispado de Aveiro, de Santa Maria de Mesquitela no bispado da Guarda, de S. Salvador da Lagoa e de S. Salvador de Riba de Basto, no arcebispado de Braga, todas na ordem de Cristo. 
N. a 28 de Julho de 1786, fal. a 5 de Junho de 1844. Era filho do 5.º visconde de Asseca, Salvador Correia de Sá Benevides Velasco, e de sua primeira mulher, a viscondessa D. Helena Gertrudes José de Melo, filha dos 1.os marqueses de Sabugosa, e 7.os condes de S. Lourenço, António Maria César de Melo Silva e Menezes, e D. Joaquina Josefa Benta Maria de Menezes. 
Sucedeu na casa de Asseca, comendas e oficio de almotacem-mor, a 17 de Agosto de 1817, e teve a mercê do titulo de visconde com honras de grandeza que competem aos condes, de juro e herdade, a 6 de Setembro de 1798, ainda em vida de seu pai. Seguindo a carreira das armas, e sendo capitão de cavalaria, acompanhou como ajudante de campo o general Gomes Freire de Andrade, quando este saiu do reino por ordem de Junot com a legião portuguesa, organizada em 1808. Militou na divisão portuguesa, que em 1812, junta ao exército francês, tomou parte na campanha da Rússia, porém conseguindo evadir-se, voltou à pátria, e foi preso para a Torre de Belém, por ter servido nos exércitos de Napoleão, mas por sentença da Relação de Lisboa, de 12 de Junho de 1813, foi julgado inocente e livre de toda a culpa que se lhe pudesse imputar. Passando depois ao Brasil serviu no exército e foi veador da rainha D. Carlota Joaquina. O 6.º visconde de Asseca foi também um dos pares nomeados por D. Pedro IV, a 30 de Abril 1826, quando outorgou a Carta Constitucional.  Casou a 10 de Janeiro de 1818, com D. Rita de Castelo Branco, filha dos 1.os marqueses do Belas, e 6.os condes de Pombeiro, José Luís de Vasconcelos e Sousa, conselheiro de Estado; capitão da Guarda Real Portuguesa, alcaide-mor de Vila Franca de Xira, grã-cruz da ordem de S. Tiago da Espada, e da antiga ordem da Torre Espada; grã-cruz da Legião de Honra de França, embaixador extraordinário à corte de Londres, regedor das justiças, desembargador do paço, casado com D. Maria Rita de Castelo Branco Correia da Cunha da casa dos marqueses de Belas e condes de Pombeiro.

Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume I, págs. 794-795.
Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor

quinta-feira, 15 de julho de 2010

NOPH JPA

Noph - JPA
(Nucleo de orientação e pesquisa históricas de Jacarepaguá)
Brasões de Familias: Heráudica das familias colonizadoras de jacarepaguá:Dos séculos. XVI,XVIIe XVIII. Correias de Sá , Telles de Meneses, Barreto de Meneses,Cosme dos Reis,Alves de azevedo,Magalhães de Azevedo, Barbosa Telles, Souza Coutinho, Martins Negrão,SilveiraVilla Lobos, Macedo Freire de Azeredo Coutinho, Furtado de Mesquita de Sampaio, fernandes de Valqueire.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Genealogia e Heráldica: AZEVEDO




Azevedo: - Sobrenome  de origem geográfica, houve de várias povoações de Portugal. De um substantivo comum azevedo, derivado de um azevo, nome de árvore o qual vive hoje no diminutivo azevinho, e do sufixo coletivo- edo, plantação de azevinhos. Encontra-se, no ano de 897, na forma acineto; no ano de 1059, azinedo, e no ano de 1078 azevedo. Cortesão tirou de baix um latim ACIBETU, de acibu e manda confrontar com Azevo, nomem de uma povoação. Em espanhol acebedo, acebo ( Antenor Nascentes, Dic., II, 34) . Procedo esta familia de D. Arnaldo de Bayão (.983), de gasconha ( França), por seu descendente Pedro Mendes de Azevedo, que foi o 1° a adotar esse sobrenome, tirado da Quinta de Azevedo ( em entre Douro e Minho, Vila Real), de que foi senhor e é o solar da familia. Arnaldo morreu de uma seta no cerco de viseu ( Anuário Genealógivo Latino, I, 15). Xavier Paes Barreto, resumiu suas origens da seguinte forma: o solar dos Azevedo veio a pertencer a Paio Godo, filho de Godo Viegas, neto de Egas Gozendo, bisneto de Gozendo Araldes e trineto de Arnaldo Bayão. Tomou o nome do Solar eo perpetuou como nome de familia ( Revista Genealógica Latina, X, 57)
     
     -   No parque de Honra de Azevedo,vinhas, colinas arborizadas e uma exuberante vegetação compõem uma genuína paisagem minhota.


A honra de Azevedo.
Na Honra de Azevedo todos os volumes se impregnam de Majestade. A ampla varanda voltada a sul e ritmada por colunas de pedra neo-clássicas, proporciona calor na estação fria e sombra no Verão. Nos rés-do-chão, onde se situa a sala de jantar, as três arcadas foram abertas mais recentemente ( em cima, no alto e em baixo). Neste país onde o acolhimento é sempre uma arte, os átrios da entrada , frequentemente situados no andar nobre, estão concebidos para receber condignamente as visitas.
 Em Azevedo , as armas pintadas no centro do teto ligeiramente abobodado definem como sumptuosidade a fidalguia do dono da casa. Numa cartela, em que triunfa o rococó e o trompe - I'ceil, paira a águia da poderosa família dos Azevedos. Os grandes bancos armoriados de espaldares entalhados, mantêm-se nos seus lugares originais. Completam o conjunto objetos de arte, móveis de madeira torneados e tapetes de Arraiolos fabricados por medida.

Ao centro a águia dos AZEVEDO pintada numa cartela rococó no átrio do teto.

A Honra de Azevedo.
 Um palácio prestigioso do Minho, a Honra de Azevedo, perto de Barcelos.  ( ... ).

terça-feira, 6 de julho de 2010

Aqueduto do Telles



Desbravando as sesmarias de Jacarepaguá


As serras foram barreiras naturais no desbravamento do velho oeste carioca. Ao mesmo tempo que exótica e pitoresca, Jacarepaguá permeia-se geograficamente entre o mar e as montanhas. Desde os tempos primitivos do período pré-Cabraliano, ás batalhas indigenas no vale do Marangá ,ou piratas e corçários franceses em Jacarepaguá.Nosso bairro sempre conservou o grande bioma verde que temos. A mata atlântica sempre aguçou a curiosidade e o interesse de incontáveis viajantes e homens comuns, grandes desbravadores na busca por pau- Brasil, ou posteriormente na caça ás gemas preciosas e ouro. Tesouros e lendas resguardados em um dos bairros mais antigos do Rio de Janeiro , verdadeiras relíquias peças que compõem um importante quebra-cabeça que, com pesquisas sérias, forma um tênue mosaico do tempo que não conhecemos mais, um Rio Colonial apagado pela erosão e descuido de autoridades sem compromisso com nossa memória cultural. Um povo sem memória é um povo sem história.

E é sobre este mosaico escondido que lançamos luz. Por quase 300 anos, escondido dentro da floresta, um tesouro arqueológico soterrado por pedras e galhos, no Parque Estadual da Pedra Branca na Colônia Juliano Moreira: Um aqueduto coberto por lama e erosão, uma obra setecentista. Um perfeito complexo aqüífero, semelhante aos arcos da carioca, na lapa tão conhecido cartão postal no centro da cidade, e tem relação estreita com a história de Jacarepaguá. Segundo o relatório do Iphan, o Aqueduto vulgarmente chamado “ Arcos dos Psicopatas”, é uma relíquia arquitetônica colonial do século XVIII. A diferença entre os dois aquedutos é que nos Arcos da Carioca não houve a preservação das redes coletoras de captação de água. Em nosso bairro, a Floresta propiciou a preservação das canaletas coletoras. A obra foi realizada pelo brigadeiro Alpoim. Após o termino do aqueduto da carioca abalizado pelo Vice-Rei Conde de Bobadela(Gomes Freire de Andrade) em 1750  foi inaugurado.O então juiz de Órfão, Dr. Antonio Telles  Menezes, contratou o arquiteto para execução do aqueduto do Engenho Novo ( Atual Colônia Juliano Moreira) os reparo na casa dos Telles de Menezes, no centro do Rio foi em 1745 o velho ARCO do TELES resiste até nossos dias,joia da arquitetura colonial.Além da remodelação do Solar da familía antiga sede do antigo ENGENHO da Taquara. Ao observamos a grandiosidade dos Arcos,de volta plena com 56 metros lineares e 10 metros de altura, que é o termino do canal coletor, ou seja, a parte de ligação das canaletas de argamassa de areia, pedra, cal, e óleo de baleia.Vimos o esforço hercúleo que foi necessário, para execução dessa grandiosa obra, tendo sido precisa recorreu os outros engenhos ( Engenho da Taquara e de fora), visto que o serviço foi feito por escravos ou negros de ganho. Apenas o trecho final do aqueduto, ou seja, 7 arcos de um total de 9 foram tombados pelo IPHAN, em 1958.A jazida arqueológica do aqueduto foi registrada em1962 no cadastro Nacional de Sítio Arqueológico (CNSA) do IPHAN ou seja 100anos depois do lançamento da pedra fundamental da reedificação da capela de estilo neo-classico tardio imortalizada na pintura de Emilio Bauch ,e mantenedora da obra (AMI) e o projeto arquitetônico é de Theodoro Marx.E hoje,esta descaracterizada completamente.Podemos observar este conjunto arquitetônico em Jacarepaguá, essas joias setecentista e oitocentista incrustada na maior floresta urbana do Brasil.Parque Estadual da Pedra Branca!É JPA!

Marcos André D.C.N. De Azevedo - Historiógrafo: Pesquisador do NOPH.-JPA e RJ ( Núcleo de Orientação e Pesquisa de Jacarepaguá e Rio de Janeiro)

                                                    Tela á Óleo de Emilio Bauch (1862). Acervo do Museu Imperial (Lançamento da Pedra Fundamental da antiga Ermida, Aqueduto,e ao fundo a floresta Parque Estadual da Pedra Branca) Com a mão sob a pedra, o comendador Cosme dos Reis


Arquivo NOPH  Sec. XIX
                                     











Arquivo
NOPH 01/03/2010
Reportagem feita pelo historiador em  15/05/2010, publicado pelo jornal Jacarepaguá em Destaque,Jornal Comunitario-n:° 150 | Pagina: 4
visita ao local com a equipe do NOPH-JPA e alunos da Unesa como trabalho de hora campo ao termino da graduação.Nas ruinas do velho aqueduto,sob os arcos de verga plena.A nossa maior joia setecentista.
A equipe do S.O.S Floresta limpando as canaletas em 1986.





Visita as canaletas no dia 04/02/2000 com a equipe do IPHAN.


 O descobridor das canaletas no sitio arqueológico Colonia Juliano Moreira ( O Guardião da Floresta Parque Estadual da Pedra Branca).


terça-feira, 1 de junho de 2010

Primeiros Povoadores: Visconde de Asseca

O primeiro Visconde de Asseca foi Martim Correa de Sá, filho do General Salvador Correa de Sá e Benavides - o restaurador de Angola, primeiro alcaide-mor do Rio de Janeiro. Além disso, o pai de Martim Correa Sá, foi almirante do mar do Sul capitão-mor e governador do Rio de Janeiro (1637) e fundador de um estabelecimento português em Angola, onde, em 1648, á frente de numerosa esquadra derrotou os holandeses e os expulsou daquela colônia. Salvador Correa foi governador geral do sil do Brasil em 1658, tendo falecido em Lisboa a 1 de janeiro de 1688, com 94 anos de idade.
Martim Correa de Sá, serviu na guerra aclamação como mestre do terço de honra, e bateu-se no Ameixal e em Montes Claros. Foi governador das armas em Setúbal nasceu em 1639 e faleceu em 28 de outubro de 1678.
-O segundo Visconde de Asseca - de nome Salvador Correa de Sá, faleceu em 1727.
-O terceiro fidalgo deste título foi Diogo Correa de Sá.
-O quarto chamou-se Martim Correa de Sá, tendo administrado seus bens, a principio, como tutora a Viscondessa de Asseca. Foi gentil-homem da câmara do infarte D. Antonio; deputado da junta dos três Estados e sócio da Academia Real de História. A 5 de janeiro de 1730 fez doação de terras de Campos dos Goitacases a seu irmão Correa de Sá, que no alto posto de general servia na India Portuguesa. Pela carta régia de 22 de setembro de 1750, teve a mercê da Alcaidaria-mor do Rio de Janeiro. Nasceu em 1698 e faleceu em 1777.
O quinto Visconde de Asseca foi outro Salvador Correa e ainda em, 1821 , um dos descendentes da familia dos Sás gosava de grande influência no Brasil, mantendo o mesmo titulo nobiliárquico dos seus antepassados e exercendo o cargo de presidente da Junta do Comércio.
Depois da Independência e da retirada de D. Pedro, do Brasil um dos Assecas, Antonio Correa de Sá e Benevides, nascido em 1786 e falecido em 1844, foi vereador da Rainha Carlota Joaquina e par do Reino logo que se estabeleceu o regime contitucional em Portugal
A denominação Asseca provém de uma localidade portuguesa, no Algarve, havendo também um rio no Alentejom, perto da Vila Viçosa, com a mesma crisma- segundo o Dicionário Enciclopédico, de D. José Maria de Almeida e Araújo Correa de Larceda

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Genealogia e Heráldica:

Nomes de vultos ilustres que abrilhantam as paginas de nossa História Colonial. A famlia Telles Barreto de Meneses, notabilizaram-se por seu civismo e pelos seus serviços prestados à Pátria Lusitana ou alguns menbros que vieram para o Brasil nos tempos coloniais, e aqui se radicaram entrelaçando-se com distintas familias Fidalgas e Nobres da Colonia Portuguesa.
Divida em quatro ramos, a familia Telles Barreto de Menezes procede de um dos cincos cavalheiros que passaram de Portugal para a Espanha quando da Guerra dos Mouros com Conde D. Mendo.
O Comendador Pedro Antônio Telles Barreto de Menezes, era filho do capitão, Luiz Telles Barreto de Menezes e de D. Maria Rita Felicidade da Gama e Freitas, neto paterno do Dr. Francisco Telles Barreto de Menezes, juíz de Orfãos, e de D. Francisca Joaquina de Oliveira Brito.Bisneto paterno de Antonio Teles de Menezes , e de Catharina josepha de Andrade Por parte materna, de Pedro Antonio da Gama e Freitas, e de D. Ana Maria Gurgel do Amaral.
Pedro Antônio Telles de Menezes era Cavaleiro da Ordem de Cristo, subdelegado e juiz de Paz da Freguesia de Meriti, propietário na Corte e Do casario dos Telles, com seu arco Histórico, e fazendeiro no municipio de Iguaçu. Foi condecorado com a Imperial Ordem da Rosa, no grau de Comendador e outros cargos honoríficos, tais como, De delegado da Capitania.
Pela seguinte pesquisa extraída da Nobiliarchia Portuguesa de Antonio de Villas Bôas, conhecer-se-à da procedência dos quatro ramos que formam o BRAZÃO D' ARMAS DE PEDRO ANTONIO TELLES BARRETO DE MENEZES.
ANDRADES: Tem por armas em campo verde uma banda vermelha, acoticada de ouro, com duas cabeças de serpes. - Procedem de um dos cinco Cavalleiros, que passarão a Hespanha, á guerra dos Mouros, com o Conde D. Mendo - E seu solar a Villa Andrade, no Reyno de Galliza. Os deste Reyno descedem de Nuno Freira de Andrade, Mestre da Ordem de Christo, que passou á Portugal reinado del Rey D. Pedro de Castella.
MONIZ: Tem por armas em campo azul cinco estrellas de ouro, dizem que procedem de Egas Moniz, Ayo Del Rey D. Affonso Henrique. Foi desse apelido o insigne capitão Martim Moniz, que foi morto pelos Mouros na tomada de Lisboa; o qual abrindo-se a porta se lançou no meio d'ella para que ficando o corpo atravessado não pudessem os Mouros fecha-la e ali o matarão, ficando gravada a celebridade de seu nome na dita porta do solar deste Nobre Capitão.
LOBOS: Tem por armar em campo de prata, cinco lobos pretos, em aspa, armados de vermelho. Atribui-se sua ascendencia á D. Loba Gomes, filha do Conde D. Gomes Nunes. Os Barões de Alvito descedentes de Diogo Lopes Lobo, Senhor de Alvito, Villa Nova, e Nisa, no Reinado del Rey D. João I, trazem as referidas armas com uma bordadura de azul cheia de aspas de ouro.
MENEZES: Tem por armas em campo amarelo um anel encuberto: tem uma meia donzela vestida, com escudo nas maõs. Procedem de D. Pedro Bernardo de Sahagum, rico homem del Rey D. Affonso chamado Imperador, e neto de Diogo Rodrigues, Duque de Austrias e de sua mulher a Infanta Dona Ximena, filha del Rey D. Affonso V de leão. Foi seu filho D. Tel Peres de Sahagum, rico homem del D. affonso o das Navas, que pelos serviços, que lhe fez na conquista de Cuenca, e em outras muitas ocasiões, lhe deu com outras muitas Terras a Villa de Menezes, que resultou o apelido de seus descendentes, assim como do nome Tel o patrimonio TELLES, que com eles continua, ate os dias atuais.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Primeiros Povoadores

Os primogênitos dos Teles,de direito,eram juizes de orfãos no Rio de janeiro.Como recompença de serviços prestados, pela familia ao reino português.Em 1639, o primeiro Teles que gozou desse privilégio foi Diogo Lobo Teles barreto de menezes.O cargo era transmitido de pai para filho , logo do sec.XVII ao XIX, a poderosa familia Telles de Menezes,moradora do quadrilátero mas importante,da urbe colonial,o famoso largo do paço.Em 1662, um filho de Diogo de nome francisco, obtivera o juizado de orfãos, nomeado por provisão régia de D. Afonso(Provisões e Registros_ 1661-67,fls. 28, Arquivo Municipal).Este primeiro Francisco teles, a quem nos referimos, foi vereador da Camara da cidade do Rio de Janeiro em 1637.